Caríssimos irmãos (como escreveu Paulo, o apóstolo
tarsense), se há a convicção que o ódio jamais vencerá o amor, é preciso
lembrar que discursos de ódio por sua vez não garantirão a vitória do amor,
afinal, Cristo foi crucificado na serenidade de quem amou infinitamente e
prometendo o céu ao ladrão crucificado ao seu lado. Portanto, sustentem suas
ideologias sem contradições, sem contravenções, sem hipocrisias...
O livro bíblico 1 João,
capítulo quatro em seu oitavo versículo diz “Aquele que não ama não conhece a
Deus; porque Deus é amor.” E no versículo vinte diz o seguinte “Se alguém diz:
Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão,
ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” Por isso irmãos, os discursos
de ódio jamais serão a defesa de Deus, Jesus amou o discriminado, o
injustiçado, o humilhado, o marginalizado e sobretudo o pecador, e ele não precisou
de argumentos contrários, e não usou de argumentos contraditórios. Talvez não
tenha sido passado na lição que Jesus foi um rapaz humilde, na radicalidade da
palavra em todos seus sinônimos e significados, humilde, sereno e simples.
Na simplicidade do coração de Cristo, Ele nos ensinou a amar,
mais do que com palavras, com atitudes, ele nos expressou a empatia antes da
filosofia de sua própria definição, com o "amar ao próximo como a si mesmo". Ele nos ensinou, com Simão Pedro, o apóstolo
que o negou três vezes, e foi nomeado a pedra fundamental, a perdoar não sete
vezes, mas setenta vezes sete cada falta.
E assim, em minha particularidade penso, como são belos os pés do
mensageiro que anuncia a o amor e a paz, como São Francisco de Assis, como Madre
Teresa, como irmã Dulce, como Chico Xavier, tantos “Joãos” e “Zés” que não serão exaltado,
mas que profundamente tem amado.
Como é belo ser cristão, como é triste a incompreensão e como
é desafiante a estupidez de quem se acha cristão, é desafiante pois, a esses,
também devemos amar, não como nossos inimigos, mas como irmãos, podemos
ser melhor que a filosofia de
Aristófanes “A juventude envelhece, a maturidade é superada, a ignorância pode
ser educada, a embriaguez passa, mas a
estupidez é eterna”, que a estupidez seja eterna enquanto dure, pois não
resistirá ao amor.
O amor já venceu a fome quando Jesus alimentou a multidão com dois peixes e cinco pães, quando Dom Bosco alimentou os jovens de Valdocco, quando Divaldo Franco criou a mansão do caminho, o amor já venceu o ódio quando Saulo virou Paulo, quando João Paulo II perdoou Mehmet Ali Agca, o amor já venceu a enfermidade quando Cristo curou e curou, quando Madre Teresa banhou os leprosos, o amor já venceu...
Sem medo, se amem mais, o amor vai vencendo...
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