quarta-feira, 1 de julho de 2015

O amor vai vencendo...

Caríssimos irmãos (como escreveu Paulo, o apóstolo tarsense), se há a convicção que o ódio jamais vencerá o amor, é preciso lembrar que discursos de ódio por sua vez não garantirão a vitória do amor, afinal, Cristo foi crucificado na serenidade de quem amou infinitamente e prometendo o céu ao ladrão crucificado ao seu lado. Portanto, sustentem suas ideologias sem contradições, sem contravenções, sem hipocrisias...

O livro bíblico 1 João, capítulo quatro em seu oitavo versículo diz “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.” E no versículo vinte diz o seguinte “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” Por isso irmãos, os discursos de ódio jamais serão a defesa de Deus, Jesus amou o discriminado, o injustiçado, o humilhado, o marginalizado e sobretudo o pecador, e ele não precisou de argumentos contrários, e não usou de argumentos contraditórios. Talvez não tenha sido passado na lição que Jesus foi um rapaz humilde, na radicalidade da palavra em todos seus sinônimos e significados, humilde, sereno e simples.

Na simplicidade do coração de Cristo, Ele nos ensinou a amar, mais do que com palavras, com atitudes, ele nos expressou a empatia antes da filosofia de sua própria definição, com o "amar ao próximo como a si mesmo".  Ele nos ensinou, com Simão Pedro, o apóstolo que o negou três vezes, e foi nomeado a pedra fundamental, a perdoar não sete vezes, mas setenta vezes sete cada falta.  E assim, em minha particularidade penso, como são belos os pés do mensageiro que anuncia a o amor e a paz, como São Francisco de Assis, como Madre Teresa, como irmã Dulce, como Chico Xavier, tantos “Joãos” e “Zés” que não serão exaltado, mas que profundamente tem amado.

Como é belo ser cristão, como é triste a incompreensão e como é desafiante a estupidez de quem se acha cristão, é desafiante pois, a esses, também devemos amar, não como nossos inimigos, mas como irmãos, podemos ser melhor que a  filosofia de Aristófanes “A juventude envelhece, a maturidade é superada, a ignorância pode ser  educada, a embriaguez passa, mas a estupidez é eterna”, que a estupidez seja eterna enquanto dure, pois não resistirá ao amor.

O amor já venceu a fome quando Jesus alimentou a multidão com dois peixes e cinco pães, quando Dom Bosco alimentou os jovens de Valdocco, quando Divaldo Franco criou a mansão do caminho, o amor já venceu o ódio quando Saulo virou Paulo, quando João Paulo II perdoou Mehmet Ali Agca, o amor já venceu a enfermidade quando Cristo curou e curou, quando Madre Teresa banhou os leprosos, o amor já venceu...


Sem medo, se amem mais, o amor vai vencendo...