As bodas de Caná, na Galileia é o argumento comum aos cristãos para falarem da manifestação do amoroso mestre nazareno. Foi em uma festa de casamento que Jesus iniciou seus sinais. Os católicos utilizam a passagem para exaltar a manifestação de Maria, sua mãe. Fato é que, na passagem anotada por João, são inúmeros os ensinamentos que podemos extrair e, também, haverá aqueles que questionarão, cobertos pela ‘santa capa da pureza”, a referência alcoólica. A esses podemos argumentar o simbolismo da alegria, que Jesus onde está jamais deixará a alegria faltar, aliás, não foi para preservar amigos de quem pudesse falar mal, afinal, neste mundo poucas coisas são tão comuns quanto apontar os defeitos alheios, e honestamente, os ensinos de Jesus não parece preocupado com o que os “outros dizem”. Jesus realizou seu sinal para alegria de um amigo, e isso sim é a cara de Jesus.
Podemos colocar em destaque ainda um divino ser que não só
andou entre os comuns, mas festejou com eles, fez parte do mundo em sua
totalidade, mas a reflexão mais forte que encontro é que o MILAGRE só aconteceu
porque Jesus estava lá. E isso lhe parece óbvio e é. Mas Jesus só estava lá
porque foi convidado, quantas vezes nós queremos os sinais divinos em nossas
vidas, mas pouco temos convidado o mestre a estar conosco. Queremos milagres de
Jesus, mas não o convidamos para nossa festa, para nossa casa, para nossa
vida...
Então convide o divino mestre a fazer parte da sua vida,
deixe ele falar por você, seja sinal do divino amor, sacrificar as coisas não é
coloca-la em sofrimento é tornar sagrada, e nada á mais sagrado que o amor, a
alegria de servir e esse é o ensinamento do mestre.
