terça-feira, 13 de maio de 2014

13 de Maio!

13 de maio, data de relembrar a abolição da escravatura, a data é acima de tudo um simbolismo, mas gosto de simbolismo que nos recordam valores, não de uma etnia, mas de toda a raça humana. Então agora que comemoramos a abolição da escravatura, que possamos abolir ainda a escravidão causada por discursos fundamentados no ódio, ou em um orgulho mesquinho, abolir toda forma de desrespeito, intolerância e preconceito. Que possamos abolir a justiça movida pelo ódio da vingança, pois quando assim, não é justiça, pois luz que ilumina a justiça intolerante não é luz, é treva.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Simplesmente diferentes.

Quantas Marias de Jesus serão espancadas até a morte? Quantas “Isabelas Nardoni” continuarão sendo jogadas pelas janelas da vida? Quantos “meninos Bernardos” são enterrados em ódios maquiados de justiça?
Porque toda vez que reagimos à violência com violência, à intolerância com intolerância, enquanto nos fizermos de juízes no olho por olho, dente por dente, continuaremos jogando as pessoas pelas janelas, espancando e enterrando. E assim será necessário que Jesus seja o Cristo outra vez, sendo açoitado, crucificado e morto em um ciclo sem fim.
Que eu não tenha o orgulho besta de ganhar uma discussão e ferir um amigo, que eu não perca a paciência onde não enxergar sapiência, que eu possa compreender e respeitar os diferentes, por educação ou convicção. Que eu não me conforme com a injustiça, mas ainda sim, não me faça de um justiceiro intolerante.

Eu prefiro silenciar na razão do amor, a gerar a dor num grito de argumentos fundamentos, muitas vezes em ódio, em pontos de vistas que não são melhores ou piores que os meus, eles são muitas vezes, simplesmente diferentes. 

Hipocrisia

Hipocrisia é postar foto comendo banana e continuar criticando haitiano, nordestinos, gaúchos, paulistas, homens, mulheres... Continuar disseminando a intolerância.
Somos todos humanos, alguns sem educação, intolerantes, numa radicalidade besta e sem a capacidade de ser pessoa.
Somos todos falhos, mas com a mesma necessidade de um olhar amoroso, tolerante e compreensivo sem vitimar o próximo na certeza que ainda é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, e que sendo todos humanos o amor deveria ser autossuficiente, pois se assim não é, não há amor!

Abril 2014.