Quantas Marias de Jesus serão espancadas até a morte? Quantas
“Isabelas Nardoni” continuarão sendo jogadas pelas janelas da vida? Quantos “meninos
Bernardos” são enterrados em ódios maquiados de justiça?
Porque toda vez que reagimos à violência com violência, à intolerância
com intolerância, enquanto nos fizermos de juízes no olho por olho, dente por
dente, continuaremos jogando as pessoas pelas janelas, espancando e enterrando.
E assim será necessário que Jesus seja o Cristo outra vez, sendo açoitado,
crucificado e morto em um ciclo sem fim.
Que eu não tenha o orgulho besta de ganhar uma discussão e
ferir um amigo, que eu não perca a paciência onde não enxergar sapiência, que
eu possa compreender e respeitar os diferentes, por educação ou convicção. Que
eu não me conforme com a injustiça, mas ainda sim, não me faça de um
justiceiro intolerante.
Eu prefiro silenciar na razão do amor, a gerar a dor num
grito de argumentos fundamentos, muitas vezes em ódio, em pontos de vistas que
não são melhores ou piores que os meus, eles são muitas vezes, simplesmente
diferentes.
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