terça-feira, 6 de maio de 2014

Simplesmente diferentes.

Quantas Marias de Jesus serão espancadas até a morte? Quantas “Isabelas Nardoni” continuarão sendo jogadas pelas janelas da vida? Quantos “meninos Bernardos” são enterrados em ódios maquiados de justiça?
Porque toda vez que reagimos à violência com violência, à intolerância com intolerância, enquanto nos fizermos de juízes no olho por olho, dente por dente, continuaremos jogando as pessoas pelas janelas, espancando e enterrando. E assim será necessário que Jesus seja o Cristo outra vez, sendo açoitado, crucificado e morto em um ciclo sem fim.
Que eu não tenha o orgulho besta de ganhar uma discussão e ferir um amigo, que eu não perca a paciência onde não enxergar sapiência, que eu possa compreender e respeitar os diferentes, por educação ou convicção. Que eu não me conforme com a injustiça, mas ainda sim, não me faça de um justiceiro intolerante.

Eu prefiro silenciar na razão do amor, a gerar a dor num grito de argumentos fundamentos, muitas vezes em ódio, em pontos de vistas que não são melhores ou piores que os meus, eles são muitas vezes, simplesmente diferentes. 

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